ALVARINHO B
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT52007 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 15689[2].
Cultivada na Galiza (Espanha) com o nome de Albariño.
Casta com clorótipo A[2], considerado o clorótipo típico das castas originárias da Península Ibérica. Não tem progenitores conhecidos!
A primeira referência a esta casta aparece em trabalhos publicados antes de 1800[3].
Superfície cultivada em Portugal: Cultiva-se predominantemente na Região dos Vinhos Verdes, ocupando 3 227 ha[4].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2022): Vitis International Variety Catalogue - ALVARINHO (vivc.de) – acedido em fevereiro, 10, 2022.
[3] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1896. Apontamentos para o Estudo da Ampelographia Portugueza, 2ª série. Bol. Dir. Geral Agricultura 6 (7), 567-826.
[4] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2018 - Anuário, 206 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla ligeiramente carmim e muito elevada densidade de pelos prostrados.
Folha jovem amarelada e revoluta.
Flor hermafrodita.
Pâmpano ligeiramente avermelhado e gomos vermelhos.
Folha adulta pequena, orbicular, inteira; limbo verde médio e revoluto; página inferior com elevada densidade de pelos prostrados; dentes curtos e convexos; seio peciolar aberto, com a base em U, e seios laterais superiores abertos em V.
Cacho pequeno, frequentemente duplo por desenvolvimento de uma asa, e medianamente compacto.
Bago arredondado, médio e verde-amarelado.
Sarmento castanho-amarelado, de secção transversal achatada.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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135 : 151
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VVMD5
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224 : 234
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VVMD7
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239 : 239
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VVMD25
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239 : 255
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VVMD27
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190 : 190
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VVMD28
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234 : 236
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VVMD32
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240 : 272
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ssrVrZAG62
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186 : 204
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ssrVrZAG79
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247 : 251
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Abrolhamento: Época média, 3 dias após a Fernão Pires.
Floração: Época média, 2 dias após a Fernão Pires.
Pintor: Época média, 7 dias após a Fernão Pires.
Maturação: Precoce, em simultâneo com Fernão Pires.
Porte semi-ereto.
Produção baixa, devido ao cacho pequeno e à elevada proporção de grainhas no bago.
Vigor elevado.
Sensível ao desavinho e à Lasiodiplodia (doença do lenho).
Casta pouco sensível a sensível ao míldio e oídio, muito sensível à acariose e atreita à esca.
Pouco sensível à podridão.
Produz vinhos elementares de alta qualidade, alcoólicos, mantendo elevada acidez. São vinhos de cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto, delicado e complexo, com aromas que vão desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia (carácter frutado), a flor de laranjeira e violeta (carácter floral), a avelã e noz (carácter amendoado) e a mel (carácter caramelizado), e de sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente [5].
Tem ótima capacidade de envelhecimento.
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[5] Garrido, J., Teresa Mota, Maria José Pereira, 2001. Estação vitivinícola Amândio Galhano: 15 anos de experimentação vitivinícola. EVAG, Arcos de Valdevez, 203, [4] p.
Possui clones certificados para multiplicação[6]:
Clones (Responsável pela manutenção)
42 JBP PT (a)
43 JBP PT (a)
44 ISA PT (b)
45 ISA PT (b)
46 ISA PT (b)
47 ISA PT (b)
(a) JBP/Plansel - https://plansel.com;
(b) PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira, https://www.facebook.com/porvid.portugal/.
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[6] DGAV > Plantas > Sementes, Plantas e Variedades > Materiais de Propagação > Videira (2021) - Videira – DGAV- acedido em fevereiro, 14, 2022.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).