PERRUM B
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT51617 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 9183 [2].
Casta com clorótipo A [2], típico das castas originárias da Península Ibérica. Cruzamento natural de Hében B com outro progenitor ainda não identificado [2].
A designação de Perrum B aparece pela primeira vez em obras publicadas de 1851 a 1880 [3].
Em 1889, a sua cultura é citada no Alentejo e Algarve [4].
Superfície cultivada em Portugal: É residual no encepamento nacional [5].
Indicação Geográfica Protegida (IGP): Tejo; Alentejo; Algarve e Península de Setúbal [5].
Denominação de Origem Protegida (DOP): Alentejo; Lagos; Portimão; Lagoa [5].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - PERRUM (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
[3] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1896. Apontamentos para o Estudo da Ampelographia Portugueza, 2ª série. Bol. Dir. Geral Agricultura 6 (7), 567-826.
[4] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1889. Lista das Castas de Videiras Portuguezas. Bol. Dir. Geral Agricultura 1 (5), 351-399.
[5] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2022 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade fraca e fraca densidade de pelos prostrados.
Folha jovem verde com zonas acobreadas, página inferior com muito fraca a nula densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde; gomos verdes.
Folha adulta média, pentagonal, com cinco lóbulos; limbo verde claro, irregular, com ligeiro enrugamento e bolhosidade nula a muito fraca; nervuras principais verdes; página inferior com muito baixa densidade de pelos prostrados; dentes longos e retilíneos; seio peciolar pouco aberto, com a base em U, e seios laterais fechados, em V.
Cacho comprido, cónico, pouco compacto; pedúnculo de comprimento médio.
Bago arredondado, médio e verde amarelado; película de espessura média, polpa de consistência mole.
Sarmento castanho.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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133 : 145
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VVMD5
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238 : 242
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VVMD7
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239 : 243
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VVMD25
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241 : 249
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VVMD27
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182 : 186
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VVMD28
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264 : 264
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VVMD32
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252 : 272
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ssrVrZAG62
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188 : 188
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ssrVrZAG79
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243 : 247
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Abrolhamento: Época média.
Maturação: Tardia.
Vigor médio a elevado.
Porte semi-ereto.
Fertilidade média (1 cacho / lançamento).
Usada normalmente em lote (muitas vezes com Antão Vaz B).
Vinho com um aroma mineral.
Possui clones certificados para multiplicação [6]:
Clones (Responsável pela manutenção)
128 JBP PT (a)
(a) JBP/Plansel - https://plansel.com/viveiros/.
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[6] lista-nacional-de-clones-completa.pdf (dgav.pt), acedido em dezembro, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).