GO PLATISOR: Métodos para a gestão do montado de sobro com ataques de plátipo da região do Sor
Grupo Operacional aprovado e apoiado no âmbito do PDR2020-1.0.1-FEADER-031396. Parceria 111 / Iniciativa 235. É uma iniciativa direcionada para o controlo das populações do plátipo na região do Sor, onde os impactes negativos são bastante relevantes. Os montados de sobro são ecossistemas muito complexos e de delicado equilíbrio, caraterísticos da Bacia Mediterrânica, com grande importância económica, social e ecológica em Portugal, ocupando atualmente cerca de 737 mil ha, que corresponde a 23% da área florestal total (ICNF 2013). O declínio da espécie está intimamente associado a padrões complexos nos quais as pragas (p. ex. Platypus cylindrus, Coroebus undatus) e as doenças (p. ex. Phytophtora spp, Biscogniauxia mediterranea, Botriosphaeria stevensii e Ophiostoma spp) são determinantes na morte dos sobreiros. P. cylindrus é considerado atualmente um dos agentes mais importantes no declínio dos povoamentos na região mediterrânica e um dos fatores que contribuem intensamente para a sua mortalidade. As hipóteses mais prováveis de ter começado a atacar árvores saudáveis resultam de um comportamento atual mais agressivo por ter estabelecido novas relações de simbiose com fungos ou bactérias, alguns deles não endémicos.
Objetivo: O projeto visa desenvolver estratégias operacionais que ultrapassem os constrangimentos identificados, conjugando novas formas de gestão dos povoamentos com novos meios de luta e aperfeiçoamento dos existentes. Os objetivos gerais são: i) conhecer os fatores relacionados com a distribuição espacial/temporal dos ataques do plátipo; ii) conhecer a bioecologia do plátipo na região; iii) procurar alternativas aos meios de controlo já existentes (biológico e químico); e iv) procurar aumentar a eficácia da técnica de armadilhagem atualmente comercializada. A conjugação de novas atividades de gestão florestal e novos meios de luta contribuirão para a redução do impacte económico nas zonas on-de a praga se encontra presente, o controlo da sua expansão para novas áreas e o retorno da confiança dos proprietários florestais para a manutenção e plantação de novas áreas de sobreiro.
Participação nacional: AFLOSOR (Coordenação), INIAV, Florgénese, Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sor, Sociedade Agrícola Felizardo Prezado e Alves Bento, SAG, Lda.
Situação: aprovado, com duração de 4,5 anos (2018 a junho de2022).