VARIEDADES DE VIDEIRA:
(escolha uma das opções e visualize a respetiva variedade)
Castas (Vitis vinifera L.)
BRANCAS
TINTAS
ROSADAS
Porta-enxertos
Cofinanciado por:
ANTÃO VAZ B
Extremidade
Folha
Cacho
Origem e sinonímia
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT52316 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 493 [2].
Cruzamento natural de Cayetana Blanca/Sarigo x João Domingos [2].
Em 1865 era cultivada na Vidigueira e em Vila Franca de Xira [3].
Superfície cultivada em Portugal: Ocupa uma área de 1 356 ha (1% do encepamento), cultivando-se principalmente na região da Vidigueira (Alentejo) [4].
________________________________________________
[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2022): Vitis International Variety Catalogue - ANTÃO VAZ (vivc.de)– acedido em janeiro, 20, 2023.
[3] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1900. Apontamentos para o Estudo da Ampelographia Portugueza, 3ª série. Bol. Dir. Geral Agricultura 7 (5), 431-525.
[4] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2020/2021 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Descrição morfológica
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim, fraca densidade de pelos prostrados.
Folha jovem verde-acobreada, com página inferior praticamente glabra.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, com gomos verdes.
Folha adulta de tamanho médio, cuneiforme, com cinco lóbulos; limbo verde médio, involuto, liso, página inferior glabra; dentes curtos e convexo-côncavos; seio peciolar muito aberto, com a base em chaveta, seios laterais abertos em V.
Cacho médio, cilindro-cónico, compacto, pedúnculo curto.
Bago arredondado, médio a grande e verde-amarelado; película fina, polpa de consistência média.
Sarmento castanho-amarelado.
Caracterização genética
|
Microssatélites (SSR)
|
Alelos (VIVC) [2]
|
|
VVS2
|
145 : 151 |
|
VVMD5
|
236 : 238 |
|
VVMD7
|
249 : 263 |
|
VVMD25
|
241 : 257 |
|
VVMD27
|
182 : 184 |
|
VVMD28
|
234 : 254 |
|
VVMD32
|
240 : 256 |
|
ssrVrZAG62
|
204 : 204 |
|
ssrVrZAG79
|
247 : 247 |
Aptidão cultural e agronómica
Abrolhamento: Época média, 4 dias após a Fernão Pires.
Maturação: Época média, 4 dias após a Fernão Pires.
Pintor: Tardio, 13 dias após a Fernão Pires.
Maturação: Época média, uma semana após a Fernão Pires.
Porte prostrado. Vigor médio. Boa produtividade.
Pouco sensível às doenças criptogâmicas (míldio e oídio), à cigarrinha verde (tal como a generalidade das castas glabras) e ao desavinho. Sensível à podridão dos cachos.
Potencialidades tecnológicas
Mosto pouco propenso a oxidação. Casta com bom potencial aromático, valorizado com as vinificações a temperatura controlada. Produz vinhos encorpados, com aromas elegantes, de frutos tropicais e de especiarias. Revela falta de acidez quando a maturação ocorre sob calor intenso.
Material vegetativo para multiplicação
Possui os seguintes clones certificados [5]:
Clones (Responsável pela manutenção)
144 POR PT (a)
145 POR PT (a)
146 POR PT (a)
147 POR PT (a)
148 POR PT (a)
149 POR PT (a)
150 POR PT (a)
50 JBP PT (b)
(a) PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira, https://www.facebook.com/porvid.portugal/;
(b) JBP/Plansel - https://plansel.com/viveiros/.
________________________________________________
[5] DGAV > Plantas > Sementes, Plantas e Variedades > Materiais de Propagação > Videira (2022) - Videira – DGAV- acedido em setembro, 08, 2022.
OBSERVAÇÕES
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).