BOAL BRANCO B
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT52116 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 1478 [2].
Cruzamento natural de Malvasia Fina B x Dedo de Dama B [2].
A designação de Boal Branco B é muito antiga e generalizada em Portugal, sendo referida em obras publicadas antes do fim do século XVIII. Atualmente, não temos possibilidade de saber se a Boal Branco B citada refere-se a uma única ou a várias castas.
A homonímia que atualmente pode originar mais confusão é com a Boal B cultivada no Douro, cujo nome oficial é Semillon B.
Superfície cultivada em Portugal: É residual no encepamento nacional [3]. Cultivada na região do Algarve [3].
Indicação Geográfica Protegida (IGP): Lisboa e Tejo [3].
Denominação de Origem Protegida (DOP): Trás-os-Montes; Encostas D'Aire e DoTejo [3].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - BOAL BRANCO (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
[3] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2022 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade fraca e baixa densidade de pelos prostrados.
Folha jovem amarelada, página inferior com nula a muito baixa densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde; gomos com nula intensidade da pigmentação antociânica.
Folha adulta média, pentagonal, com três lóbulos mal definidos, sendo o central ‘em bico’; limbo verde claro, irregular, pouco bolhoso; nervuras principais verdes; página inferior com nula a muito baixa densidade de pelos prostrados; dentes médios e retilíneos; seio peciolar pouco aberto, com a base em V, e seios laterais abertos, em V.
Cacho médio, cónico-alado, medianamente compacto; pedúnculo de comprimento médio.
Bago arredondado, médio e verde amarelado; película de espessura média, polpa de consistência média.
Sarmento castanho amarelado.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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139 : 143
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VVMD5
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240 : 242
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VVMD7
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253 : 257
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VVMD25
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255 : 271
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VVMD27
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180 : 186
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VVMD28
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236 : 260
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VVMD32
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252 : 252
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ssrVrZAG62
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188 : 188
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ssrVrZAG79
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251 : 251
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Abrolhamento: Época média.
Maturação: Época média.
Vigor muito baixo.
Porte semi-ereto.
Fertilidade elevada (2 cachos / lançamento).
Mosto com elevada acidez e potencial alcoólico médio.
Não possui material standard, nem clones certificados, para multiplicação [4].
Passou a ser considerada casta minoritária em 2023.
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[4] Castas-minoritarias_3-3-2023.pdf (dgav.pt) - acedido em dezembro, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).