RIO GRANDE B
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT40809 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 10102 [2].
Cruzamento de Diagalves x Fernão Pires, com o código H 3-48-23, obtido por Leão Ferreira de Almeida, em 1948, na Estação Agronómica Nacional, atual INIAV [2].
Superfície cultivada em Portugal: Residual no encepamento nacional, só sendo cultivada na Madeira [3].
________________________________________________
[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2022): Vitis International Variety Catalogue - RIO GRANDE (vivc.de) – acedido em junho, 26, 2022.
[3] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2020/2021 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com carmim de intensidade média e média densidade de pelos prostrados.
Folha jovem amarela, página inferior com média densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, com intensidade antociânica dos gomos fraca.
Folha adulta média, pentagonal, quinquelobada; limbo verde médio, com pigmentação antociânica das nervuras principais até à 1ª ramificação, irregular, bolhosidade e enrugado fracos; página inferior com média densidade de pelos prostrados; dentes médios e convexos; seio peciolar pouco aberto, com a base em U, e seios laterais com lóbulos ligeiramente sobrepostos, base em U.
Cacho grande, cónico-alado, medianamente compacto, pedúnculo longo.
Bago elítico curto, grande e verde-amarelado; película medianamente espessa, polpa mole.
Sarmento castanho.
Microssatélites (SSR)
|
Alelos (VIVC) [2]
|
VVS2
|
143 : 151
|
VVMD5
|
240 : 242
|
VVMD7
|
239 : 243
|
VVMD25
|
|
VVMD27
|
182 : 184
|
VVMD28
|
|
VVMD32
|
|
ssrVrZAG62
|
188 : 188
|
ssrVrZAG79
|
247 : 247
|
Abrolhamento: Precoce.
Maturação: Época média.
Porte semi-ereto.
Vigor médio.
Produtividade elevada.
Muito sensível ao oídio.
Produz vinhos com teor alcoólico médio e com baixa acidez. Teor em cálcio abaixo dos teores normais. Cor palha-citrino.
À prova, marcado por um aroma estranho desagradável, o sabor apresenta um ligeiro frutado, certo equilíbrio e frescura [4].
________________________________________________
[4] Ghira, J.C., L.C. Carneiro, H.P. Carvalho, Isabel S. Garcia, J.S. Vinagre, 1982. Estudo Vitícola e Enológico de Castas Novas da EAN. Série Técnica (9), D.G. Extensão Rural, Lisboa.
Casta minoritária, pois não possui material standard, nem clones certificados, para multiplicação [5].
________________________________________________
[5] Castas-minoritarias_3-3-2023.pdf (dgav.pt), acedido em março, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).