SEARA NOVA B
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT40403 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 10850 [2].
Clorótipo A [2] (ambos os progenitores são clorótipo A), típico das castas originárias da Península Ibérica. Cruzamento de Diagalves/Montua B x Fernão Pires B, com o código H-8-51-29, obtido por Leão Ferreira de Almeida, em 1951, na Estação Agronómica Nacional, atual INIAV.
Superfície cultivada em Portugal: Cultivada na região vitícola de Lisboa [3].
Indicação Geográfica Protegida (IGP): Lisboa; Tejo e Açores [3].
Denominação de Origem Protegida (DOP): Encostas D'Aire; Óbidos; Arruda; Alenquer; Torres Vedras; DoTejo; Biscoitos; Graciosa e Pico [3].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - SEARA NOVA (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
[3] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2022 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade média, elevada densidade de pelos prostrados.
Folha jovem com zonas acobreadas, página inferior com média densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, com gomos ligeiramente avermelhados.
Folha adulta média, pentagonal, com cinco lóbulos; limbo verde médio, irregular, com bolhosidade fraca; página inferior com média densidade de pelos prostrados entre as nervuras; dentes compridos e retilíneos; seio peciolar aberto, com a base em U, e seios laterais fechados em V.
Cacho médio, cónico, pouco compacto; pedúnculo comprido.
Bago elíptico-curto, médio e verde amarelado; película de espessura média, polpa mole.
Sarmento castanho-avermelhado.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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143 : 145
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VVMD5
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240 : 242
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VVMD7
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239 : 243
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VVMD25
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VVMD27
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182 : 184
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VVMD28
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VVMD32
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ssrVrZAG62
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188 : 194
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ssrVrZAG79
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247 : 247
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Abrolhamento: Época média, 9 dias após a Fernão Pires B.
Floração: Época média, 7 dias após a Fernão Pires B.
Maturação: Precoce (0,5º prováveis abaixo da Fernão Pires B).
Acidez baixa (menos 1,8 g/L de ácido tartárico que a Fernão Pires B).
Fertilidade e vigor médio.
Porte prostrado.
Muito sensível às doenças do lenho (esca e eutipiose), mas pouco sensível às doenças criptogâmicas, nomeadamente à podridão dos cachos.
Os vinhos têm aroma frutado, com certa distinção, e ligeira complexidade. Na boca denota alguma frescura, equilíbrio e certa persistência.
Possui material vegetativo para multiplicação da categoria standard [4].
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[4] DGAV > Plantas > Sementes, Plantas e Variedades > Materiais de Propagação > Videira - Videira – DGAV - acedido em dezembro, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).