VARIEDADES DE VIDEIRA:
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Castas (Vitis vinifera L.)
BRANCAS
TINTAS
ROSADAS
Porta-enxertos
Cofinanciado por:
SELEKTION OPPENHEIM 4 (SO4)
Extremidade
Folha
Flor
Origem e sinonímia
Em Portugal, a sua referência encontra-se preservada na Coleção Ampelográfica Nacional (CAN) com número de código PRT50514 (cl. 73).
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 11473 [1].
Cruzamento interespecífico, de Vitis berlandieri x Vitis riparia [1], realizado por Sigmund Teleki e Heinrich Fuhr em 1896 .
Superfície cultivada em Portugal: é um dos 3 porta-enxertos mais utilizados pelos viveiristas Portugueses, sendo recomendado principalmente para os solos mais profundos e limosos.
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[1] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - SELEKTION OPPENHEIM 4 (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
Descrição morfológica
[2]
Extremidade do ramo jovem semiaberta; com fraca densidade de pelos prostrados; pigmentação antociânica fraca e generalizada.
Folha jovem verde com reflexos bronzeados; página inferior da 4ª. folha expandida com fraca densidade de pelos eretos entre as nervuras e média densidade sobre as nervuras; pigmentação antociânica das 6 primeiras folhas com fraca intensidade.
Flor Masculina
Pâmpano nós vermelhos e entrenós vermelhos na face dorsal e verdes na face ventral; gomos sem pigmentação antociânica.
Folha adulta cuneiforme, grande e inteira, cor verde médio; apresentando nas nervuras principais pigmentação antociânica fraca; o limbo involuto com fraco empolamento; dentes, curtos e retilíneos; seio peciolar aberto em U, apresentando nas folhas jovens seio peciolar pouco aberto em V; página inferior com pelos eretos sobre as nervuras; página inferior com fraca densidade de pelos eretos entre as nervuras e média densidade sobre as nervuras; pecíolo com média densidade de pelos eretos.
Sarmento achatado, estriado e de cor castanha avermelhada.
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[2] Duarte, M. & Eiras-Dias, J. E. (1991). Catálogo de porta-enxertos mais utilizados em Portugal. Instituto da Vinha e do Vinho.
Caracterização genética
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Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [1]
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VVS2
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145 : 147
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VVMD5
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238 : 268
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VVMD7
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233 : 265
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VVMD25
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239 : 249 |
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VVMD27
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204 : 212
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VVMD28
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216 : 236 |
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VVMD32
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260 : 260 |
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ssrVrZAG62
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200 : 214
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ssrVrZAG79
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251 : 255
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Aptidão cultural e agronómica
Vigor elevado, favorece a frutificação e antecipa a maturação; nas vinhas mãe, produz grande quantidade de material lenhoso e enraíza facilmente; a resistência ao calcário ativo é boa e adapta-se facilmente a solos ácidos; é sensível à secura e à salinidade; é tolerante à humidade e confere alguma resistência aos nemátodos do género Meloidogynae.
Material vegetativo para multiplicação
Em Portugal, não existem clones de material certificado deste porta-enxerto.
Em França, Itália e Espanha existem disponíveis, respetivamente, 24 [2] [3], 7 [4] e 4 [5] clones de material certificado.
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[2] Sélection Oppenheim 4 (plantnet-project.org) – acedido em março, 2023.
[3] Decision_clones_agréés_vigne_consolidée_fevrier23.pdf (franceagrimer.fr) – acedido em março, 2023.
[4] Registro Nazionale delle Varietà di Vite (politicheagricole.it) – acedido em março, 2023.
[5] 20200519listadoclonesvidespanol_tcm30-538175.pdf (mapa.gob.es) – acedido em março, 2023.
OBSERVAÇÕES
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).