AGRONÓMICA T
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT 41505 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 120 [2].
Cruzamento de Moscatel de Hamburgo x Castelão, com o código H 29-54-2, obtido por Leão Ferreira de Almeida, em 1954, na Estação Agronómica Nacional, atual INIAV [2].
Superfície cultivada em Portugal: Residual no encepamento nacional, só sendo cultivada nos Açores [3].
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[1] Portaria nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2022): Vitis International Variety Catalogue - AGRONOMICA (vivc.de) – acedido em novembro, 17, 2022.
[3] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2020/2021 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade média e média densidade de pelos prostrados.
Folha jovem acobreada, página inferior com média densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, gomos com média intensidade antociânica.
Folha adulta média, cuneiforme, trilobada; limbo verde médio, com pigmentação antociânica das nervuras principais até à 1ª ramificação, irregular, bolhosidade e enrugamento de intensidade média; página inferior com média densidade de pelos prostrados; dentes pequenos e convexos; seio peciolar aberto, com a base em U, e seios laterais em V aberto.
Cacho médio, cónico-alado, medianamente compacto, pedúnculo de comprimento médio.
Bago esférico, médio e negro-azul; película medianamente espessa, polpa de consistência média.
Sarmento castanho.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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135 : 143
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VVMD5
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238 : 240
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VVMD7
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243 : 247
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VVMD25
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VVMD27
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180 : 186
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VVMD28
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VVMD32
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ssrVrZAG62
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188 : 192
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ssrVrZAG79
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239 : 251
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Abrolhamento: Época média.
Maturação: Época média.
Porte prostrado.
Vigor baixo.
Produtividade baixa.
Produz vinhos com teor alcoólico médio e com baixa acidez. Polifenóis totais com valores médios. Cor vermelho-violeta.
À prova, marcado por um aroma estranho, pesado e a fumo, o sabor marcado pelo aroma, apresenta algum corpo [4].
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[4] Ghira, J.C., L.C. Carneiro, H.P. Carvalho, Isabel S. Garcia, J.S. Vinagre, 1982. Estudo Vitícola e Enológico de Castas Novas da EAN. Série Técnica (9), D.G. Extensão Rural, Lisboa.
Casta minoritária, pois não possui material standard, nem clones certificados, para multiplicação [5].
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[5] Castas minoritarias.pdf (dgav.pt), acedido em novembro, 17, 2022.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).