PETIT BOUSCHET T
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT51206 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 1619 [2].
Casta com clorótipo A [2], típico das castas originárias da Península Ibérica. Cruzamento de Teinturier x Aramon, obtido em 1829 por Louis Bouschet [2].
Até 1880, não há qualquer referência à Petit Bouschet. Possivelmente, foi introduzida no país simultaneamente com a Alicante Bouschet (outra casta tintureira), embora não tenha tido a mesma expressão.
Superfície cultivada em Portugal: É residual no encepamento nacional [3].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - PETIT BOUSCHET (vivc.de) – acedido em março, 2023.
[3] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2020/2021 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade elevada, forte densidade de pelos prostrados.
Folha jovem acobreada, página inferior com média a forte densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano vermelho, com gomos verdes.
Folha adulta pequena, pentagonal, com cinco lóbulos; limbo verde médio, plano, ligeiramente bolhoso, sem enrugamento; nervuras principais avermelhadas; página inferior com média densidade de pelos prostrados e forte densidade de pelos eretos; dentes médios e retilíneos; seio peciolar aberto, em U, e seios laterais fechados, com base em V.
Cacho pequeno, cónico, medianamente compacto, pedúnculo curto.
Bago arredondado, pequeno e negro-azul; polpa corada, de consistência mole; película de espessura média.
Sarmento castanho amarelado.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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133 : 151
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VVMD5
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236 : 240
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VVMD7
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239 : 243
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VVMD25
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241 : 249 |
VVMD27
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182 : 190
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VVMD28
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236 : 260 |
VVMD32
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250 : 272 |
ssrVrZAG62
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188 : 196
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ssrVrZAG79
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243 : 245
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Abrolhamento: Época média.
Floração: Precoce.
Maturação: Precoce.
Vigor baixo.
Porte semi-ereto.
Produtividade média.
Desenvolve muitos ladrões no tronco, roubando força aos talões produtivos.
Sensível à erinose e à podridão.
Produz vinhos muito corados, que envelhecem rapidamente.
Sendo também cultivada no estrangeiro, em Portugal não existe material standard, nem clones certificados, para multiplicação. Neste sentido, e perante a impossibilidade de obtenção, no país, de material para multiplicação, é considerada uma casta minoritária.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).