TINTA CARVALHA T
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT52201 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 12467 [2].
Casta com clorótipo D [2], típico das castas originárias do Médio Oriente. Cruzamento natural das castas Cayetana Blanca/Sarigo B x Cainho da Terra [2].
O seu nome aparece pela primeira vez referenciado em trabalhos publicados entre 1800 e 1850 [3].
Superfície cultivada em Portugal: É residual no encepamento nacional [4]. Cultivada tradicionalmente nas regiões de Trás-os-Montes e Terras de Cister.
Indicação Geográfica Protegida (IGP): Transmontano; Terras de Cister; Beira Atlântico; Terras da Beira; Terras do Dão; Lisboa; Tejo; Alentejano; Algarve e Península de Setúbal [4].
Denominação de Origem Protegida (DOP): Trás-os-Montes; Douro; Beira Interior; Dão; DoTejo e Alentejo [4].
________________________________________________
[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - TINTA CARVALHA (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
[3] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1896. Apontamentos para o Estudo da Ampelographia Portugueza, 2ª série. Bol. Dir. Geral Agricultura 6 (7), 567-826.
[4] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2022 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade fraca, baixa densidade de pelos prostrados.
Folha jovem com zonas ligeiramente acobreadas, página inferior com baixa densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, com gomos ligeiramente avermelhados.
Folha adulta média, pentagonal, com 3 lóbulos; limbo verde médio, ligeiramente irregular, bolhosidade média; página inferior com média densidade de pelos prostrados; dentes médios e convexos; seio peciolar fechado, em V, e seios laterais abertos, em V.
Cacho médio, cónico, compacto; pedúnculo.
Bago arredondado, ligeiramente achatado, grande e negro-azul; película de espessura média, polpa mole.
Sarmento castanho amarelado a escuro.
Microssatélites (SSR)
|
Alelos (VIVC) [2]
|
VVS2
|
145 : 151
|
VVMD5
|
234 : 238
|
VVMD7
|
249 : 263
|
VVMD25
|
241 : 249 |
VVMD27
|
182 : 190
|
VVMD28
|
228 : 248 |
VVMD32
|
256 : 272 |
ssrVrZAG62
|
194 : 204
|
ssrVrZAG79
|
247 : 251
|
Abrolhamento: Época média.
Maturação: Época média.
Vigor médio.
Porte semi-ereto.
Produtividade média (1 cacho / lançamento).
Pouco sensível ao míldio.
Os mostos possuem um potencial alcoólico e acidez médios.
Os vinhos têm uma intensidade de cor muito baixa (rosada).
A análise sensorial revela um potencial de qualidade regular, com leve aroma a frutos vermelhos (groselha/framboesa).
A sua estrutura e potencial de envelhecimento são baixos.
Tem interesse na produção de vinhos rosados ou como casta de lote.
Em 2022 deixou de ser considerada casta minoritária.
Possui material vegetativo para multiplicação da categoria standard [5].
________________________________________________
[5] DGAV > Plantas > Sementes, Plantas e Variedades > Materiais de Propagação > Videira - Videira – DGAV - acedido em dezembro, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).