TINTA DE LISBOA T
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT51108 [1].
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 17723 [2].
Cruzamento natural das castas Síria B x Bastardo/Trousseau Noir T.
A designação Tinta de Lisboa T é relativamente recente. Esta casta era conhecida por Bastardo Espanhol T, citada na região do Fundão em 1889 [3].
Superfície cultivada em Portugal: É residual no encepamento nacional [4].
Indicação Geográfica Protegida (IGP): Lisboa e Península de Setúbal [4].
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[1] Portaria Nº 380/2012, de 22 de novembro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
[2] Maul et al. (2023): Vitis International Variety Catalogue - TINTA DE LISBOA (vivc.de) – acedido em dezembro, 2023.
[3] Menezes, J.T.C. Pinto de, 1889. Lista das Castas de Videiras Portuguezas. Bol. Dir. Geral Agricultura 1 (5), 351-399.
[4] Vinhos e Aguardentes de Portugal 2022 - Anuário, 188 pp. Instituto da Vinha e do Vinho, Lisboa.
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade média e média densidade de pelos prostrados.
Folha jovem com zonas acobreadas, página inferior com média densidade de pelos prostrados.
Flor hermafrodita.
Pâmpano verde, com gomos verdes.
Folha adulta média, pentagonal, subquinquelobada; limbo verde médio, ligeiramente em goteira, com elevada bolhosidade; página inferior com média densidade de pelos prostrados entre as nervuras; dentes médios e convexos, distribuídos em dois níveis; seio peciolar com lóbulos sobrepostos, com a base em V paralelo, e seios laterais fechados em V.
Cacho médio, cónico, muito compacto; pedúnculo de comprimento médio.
Bago elíptico-curto, médio e negro-azul; película de espessura média, polpa mole.
Sarmento castanho-escuro, com loro médio (9 cm).
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [2]
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VVS2
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137 : 151
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VVMD5
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224 : 240
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VVMD7
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239 : 249
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VVMD25
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249 : 255 |
VVMD27
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176 : 182
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VVMD28
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228 : 234 |
VVMD32
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240 : 252 |
ssrVrZAG62
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188 : 204
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ssrVrZAG79
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247 : 247
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Abrolhamento: Tardio.
Maturação: Precoce (começa a engelhar antes da generalidade das castas atingirem a maturação).
Porte prostrado.
Fertilidade média.
Vigor médio.
Sensível à podridão dos cachos.
Os seus mostos apresentam elevado teor alcoólico provável e baixa acidez.
Casta minoritária.
Não possui material standard, nem clones certificados, para multiplicação [5].
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[5] Castas-minoritarias_3-3-2023.pdf (dgav.pt), acedido em dezembro, 2023.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).