Capota Circular Feed – Projeto piloto sobre a utilização da capota de amêndoa na alimentação animal
-
AcrónimoCapota Circular Feed
-
Código do projetoPL24-00051
-
Programa financiadorBPI, Fundação ‘La Caixa’ e FCT
-
Orçamento total (€)202.069,19
-
Orçamento INIAV (€)70.500,63
-
Cofinanciamento (%)74%
-
Data de aprovação2024/06/14
-
Data de início2024/07/01
-
Data de conclusão2027/06/30
- APFS - Associação Promoção dos Frutos Secos
- CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral
- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
Objetivo principal:
O projeto “Capota Circular Feed”, agrega 3 entidades que visam encontrar soluções para o aproveitamento e valorização de um subproduto agrícola - a capota de amêndoa. A capota, tem apresentado uma tendência de elevada e crescente disponibilidade em Portugal e pelas suas características, constitui uma grande oportunidade para agregar valor ao setor da produção de amêndoa. Por acréscimo, resolvem um outro desafio também de índole agrícola - a alimentação animal, uma das maiores dificuldades que a produção animal nacional enfrenta neste momento devido às alterações climáticas e ao contexto internacional que condicionam a disponibilidade e o preço das matérias-primas, sendo procuradas alternativas locais e economicamente interessantes.
O projeto “Capota Circular Feed” materializa um desafio numa oportunidade aliando a tecnologia mais inovadora e o conhecimento científico proveniente de entidades locais que se caracterizam por uma experiência única e real do território e das suas dinâmicas.
Região de intervenção: Baixo Alentejo - Portugal
Objetivos, atividades e resultados esperados:
O projeto tem por objetivo estabelecer as condições adequadas para conservação e utilização da CA na alimentação animal e promover a implementação das soluções desenvolvidas como contributo para a valorização económica da CA e aumento da resiliência e sustentabilidade ambiental das explorações pecuárias.
Os objetivos específicos de cada uma das atividades são:
- Atividade 1. Assegurar que o projeto se desenvolva de acordo com os objetivos definidos e a comunicação entre todos os parceiros e o financiador.
- Atividade 2. Caracterizar física, química e nutritivamente a CA e implementar um sistema de classificação da CA que promova o uso de práticas que permitam uma maior valorização económica da CA e auxiliem na tomada de decisão para uma incorporação adequada da CA na alimentação animal.
- Atividade 3. i) Estabelecer as condições ótimas de ensilagem e desidratação da CA que assegurem o valor nutricional e a segurança do produto e permitam a sua utilização por longos períodos, ao mais baixo custo; ii) Desenvolver estratégias alimentares para utilização de CA sob a forma de silagem na dieta de ovelhas e desidratada na dieta de borregos, que permitam assegurar elevados desempenhos produtivos e a qualidade dos produtos.
- Atividade 4. Desenvolver ações de experimentação/testagem para validação: i) dos processos otimizados na atividade 3 para ensilar e desidratar a CA em ambiente operacional; ii) das estratégias alimentares otimizadas na atividade 3 para utilizar a silagem de CA na dieta de ovelhas e a CA desidratada na dieta de borregos, para que em contexto real de produção sejam demonstradas as vantagens técnicas e económicas das soluções desenvolvidas.
- Atividade 5. Divulgar o conhecimento científico e tecnológico gerado e desenvolver ações de capacitação técnica direcionadas para os produtores/descascadores de amêndoa, produtores pecuários e indústria de alimentos compostos para animais, mas também para possíveis empreendedores/investidores, estudantes em áreas associadas a estas atividades, e comunidade científica e académica, como contributo para a criação de um ecossistema favorável à implementação dos processos de conservação e às estratégias alimentares desenvolvidos nas empresas.