Renovação / Requalificação do Polo de Inovação de ELVAS

Objetivo específico:

Centrando a atuação do Polo de Inovação de Elvas ao nível dos sistemas de agricultura mediterrânicos, com especial ênfase nas cadeias de valor do olival, dos cereais, das leguminosas para grão e das pastagens e forragens (congregando a integração entre produção vegetal e produção animal), e assumindo que a transição para uma intensificação baseada na operacionalização de modos de produção mais sustentáveis tais como a agroecologia e o recurso à integração das novas técnicas de melhoramento de plantas, é proposto ajustar, quer as infraestruturas da investigação/experimentação de campo às novas exigências de materiais genéticos e conhecimento, quer as infraestruturas laboratoriais às exigências do setor produtivo, indústria e consumidores, bem como transferir e divulgar o conhecimento de novos materiais genéticos visando o desenvolvimento, inovação e melhoria da competitividade dos sistemas.

Objetivos:

• Reforçar a capacidade de investigação, inovação, formação, demonstração e transferência de conhecimento e tecnologia - Capacitação das unidades de demonstração de produção e tecnologia, mediante introdução de novas tecnologias de melhoramento genético – baseado em ferramentas de genómica e fenotipagem de alto débito para reduzir o período de desenvolvimento de novas variedades e, sobretudo, selecionar genótipos com grande capacidade de adaptação às novas realidades impostas pelas alterações climáticas – e instalação de unidades piloto relacionadas com a transição para modos de produção mais sustentáveis – tais como a agroecologia ou a introdução de agricultura de precisão.
  
  
• Estimular o empreendedorismo de base rural – contribuir para a dinamização de uma Rede de Incubadoras de Base Rural com uma cobertura territorial significativa, incentivando a participação de grupos sub-representados, designadamente das mulheres.
  
  
• Incrementar a capacidade de conservação e valorização dos recursos genéticos nacionais (animais e vegetais). (a) garantir a manutenção da Coleção Nacional de Referência de Cultivares de Oliveira; (b) valorização de cultivares autóctones de Oliveira para azeitona de mesa e azeite; (c) disponibilização ao sector viveirista de material certificado e isento de vírus; (d) introdução de materiais conservados em coleções de germoplasma das várias espécies agrícolas em esquemas de prébreeding para desenvolvimento de variabilidade genética específica por exemplo, adaptação às alterações climáticas, doenças e pragas, características tecnológicas e outras.