FRESAN - Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola
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AcrónimoFRESAN
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Código do projetoFRESAN
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Programa financiadorFED - Fundo Europeu de Desenvolvimento
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Medida11º FED – Programa Indicativo Nacional (PIN) para Angola 2014-2020
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Orçamento total (€)47 775 247,15
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Orçamento INIAV (€)1 226 284,31
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Cofinanciamento (%)100%
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Data de aprovação2018/05/06
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Data de início2019/04/17
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Data de conclusão2022/07/30
- Camões, I.P. - Instituto da Cooperação e da Língua
- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
- Instituto Português do Mar e da Atmosfera
- Instituto Superior de Agronomia
- Universidade do Porto
Objetivo principal:
O objetivo do projeto é contribuir para a redução da pobreza e vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional nas províncias do sul de Angola, focado na agricultura familiar, acesso a água, sistemas de informação sobre segurança alimentar e nutricional e adaptação às alterações climáticas.
Objetivos, atividades e resultados esperados:
A resiliência é chave para reduzir a vulnerabilidade das populações do Sul de Angola, mais expostas aos eventos climáticos extremos, no sentido de proteger os seus meios de subsistência e modos de vida.
O FRESAN adota uma estratégia assente numa abordagem integrada para combater os problemas relativos ao binómio agricultura - nutrição, assegurando coordenação descentralizada, ao nível das autoridades provinciais e das comunidades, e a atribuição de subvenções às melhores propostas de projeto da sociedade civil.
São valorizadas as práticas agrícolas tradicionais, ao mesmo tempo que é introduzida tecnologia e práticas agroecológicas inovadoras de conservação de solo e água, seleção e introdução de variedades adaptadas. A organização dos agricultores e dos produtores, emparticular das mulheres, melhora a sua capacidade de produção, processamento e preservação de produtos alimentares bem como as capacidades de gestão e o marketing necessários para obter mais valor da comercialização de excedentes.
É reforçada a segurança alimentar e nutricional dos agregados familiares, com alimentos mais diversificados e nutritivos e introdução de sistemas de transferência social, geradores de rendimentos suplementares, que aumentam a resiliência a crises alimentares e flutuações sazonais dos mercados.
Os mecanismos de gestão de informação das instituições angolanas saem reforçados com sistemas de previsão, alerta e reação fiáveis. Para este esforço são chamados diversos intervenientes. Desde logo as comunidades e organizações locais, passando pelos Governos Provinciais, Ministérios e respetivos serviços descentralizados, serviços de extensão, investigação, cooperação técnica e sociedade civil.
A capacitação das instituições e das comunidades garantirá que os benefícios e modelos desenvolvidos serão sustentados no tempo.
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