GO SOLO - Promoção de práticas agrícolas conservadoras do solo através da demonstração, expedita e a baixo custo, do seu impacto na matéria orgânica
Estado do projeto
Concluído
Área(s) de intervenção
Ambiente e Recursos Naturais |
Iniciativa(s) emblemática(s)
Territórios sustentáveis |
Unidade Estratégica
Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal
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AcrónimoGO SOLO
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Código do projetoPDR2020-101-031245
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Programa financiadorPDR 2020 - Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020
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MedidaAção1.1 - Grupos Operacionais
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Orçamento total (€)429 397,81
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Orçamento INIAV (€)28 932,55
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Cofinanciamento (%)75%
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Data de aprovação2017/09/13
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Data de início2018/08/01
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Data de conclusão2022/06/30
Responsável pelo projeto no INIAV
Maria da Conceição Pinto Baptista Gonçalves
Entidade líder do projeto
Serviços Ambientais - Sociedade Unipessoal, Lda
Parceria
- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
- Universidade de Évora
- Confederação dos Agricultores de Portugal
- Terraprima Sociedade Agrícola Lda
- Sociedade Agricola Herdade dos Padres, SA
- ZEA - Sociedade Agrícola Unipessoal, Lda
- Tapada dos Números, Sociedade Agricola, Lda
- Pedro Sacadura Teixeira Cabral Duarte da Silveira - Herdade do Azinhal
- Herdade da Machoqueira dos Grous
Resumo
Objetivo principal
Desenvolver e calibrar um método expedito que permita a utilização de deteção remota (imagens de satélite) para a previsão dos teores de matéria orgânica do solo (MOS) em pastages semeadas biodiversas (PSB), utilizando informação espectral (espectroscopia de reflectância no visível e infra-vermelho próximo, VNIR) e a condutividade elétrica aparente do solo como passos intermédios.
Este projecto pretende criar uma abordagem metodológica que reduza substancialmente o custo de obtenção de informação sobre teores de MOS e que permita que mais agricultores recorram de forma regular a esta ferramenta de gestão.
Os principais objetivos desta iniciativa são:
- Desenvolver uma nova metodologia expedita para amostragem e análise da MOS, que se afaste da recolha manual e da análise laboratorial convencional (mas calibrada por esta), usando como nível intermédio a recolha automática de amostras e a deteção por espectroscopia de reflectância no visível e infra-vermelho próximo (VNIR) por forma a calibrar o objetivo final que é a utilização de métodos de deteção remota (imagens de satélite) sem amostragem;
- Produção de cartografia relativa à variação interanual de MOS em PSB a partir do método inovador e de baixo custo desenvolvido no projeto;
- Estudar a relação entre as práticas de gestão das PSB de parceiros no GO SOLOS e a MOS;
- Divulgar o impacto quantificado das práticas sobre a MOS entre a comunidade de agricultores Terraprima e outros e organismos da administração central e regional.
Os resultados previstos a atingir são:
- Cartografia referente aos teores de MOS nas áreas de estudo, incluindo também a densidade aparente do solo, com resolução espacial semelhante às imagens de satélite e capturando a variabilidade espacial na exploração e temporal durante o projeto. Estes resultados serão úteis à totalidade dos agricultores intervenientes.
- Interpretação da cartografia relativamente ao efeito de diferentes práticas agrícolas na MOS para agricultores parceiros do GO SOLO. Serão beneficiários indiretos os agricultores com PSB (que passam a poder equacionar a MO do solo nas suas decisões de gestão); todos os agentes públicos responsáveis pela definição e/ou acompanhamento da implementação de políticas públicas agrícolas; os agentes públicos e privados interessados na valorização da componente “gases com efeito de estufa” e “pegada de carbono”; os agentes públicos responsáveis pela monitorização dos efeitos das políticas públicas nos domínios da agricultura e do clima (SNIERPA).
- Cartografia de carácter preditivo resultante da aplicação do método para estimativa de MOS calibrado nas áreas do projecto e aplicado à área de implementação potencial de PSB (Alentejo, Beira Interior e Ribatejo e Oeste). Este resultado será relevante para agricultores que decidam instalar PSB, permitindo a estimativa dos aumentos de MOS e respetivo sequestro de carbono.
- Protocolos normalizados de utilização dos equipamentos e métodos referidos na medição do teor de MOS. Serão beneficiários deste protocolo todos os utilizadores futuros destas técnicas em Portugal.
- Produção científica associada às atividades do GO SOLO. Serão beneficiários deste conhecimento a comunidade científica, os decisores políticos e a comunidade técnica interessada. Este passo é essencial para a credibilização das metodologias e para a segurança na sua utilização futura por agricultores e decisores.
- Produção de materiais de divulgação associados às atividades do GO SOLO, nomeadamente sob a forma de recomendações para o aumento de teor de MOS e da capacidade de sumidouro de carbono. Serão beneficiários deste conhecimento os agricultores e o público em geral.
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