HubRAM LA 2.3 - Consórcio estratégico nacional para redução do risco de seleção e disseminação de resistências aos antimicrobianos
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AcrónimoHubRAM LA 2.3
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Código do projetoPRR-C05-i03-I-000199-LA2.3
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Programa financiadorPPR - Plano de Recuperação e Resiliência
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MedidaRE-C05-i03 – AGENDA DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA, ALIMENTAÇÃO E AGROINDÚSTRIA
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Orçamento total (€)288.729,36
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Orçamento INIAV (€)5.150,11
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Cofinanciamento (%)100%
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Data de início2024/01/01
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Data de conclusão2025/09/30
- DGAV - Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária
- INIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
- IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais
- AYA, Soluções Digitais, Lda.
- ICBAS, UP - Universidade do Porto
- FMV-ULisboa - Faculdade de Medicina Veterinária Universidade de Lisboa
- FPAS - Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores
- Suinisado, Lda.
- InovTechAgro - IPP/ESAE - Instituto Politécnico de Portalegre / Escola Superior Agrária de Elvas
- Nomad Suggestion, Lda.
Designação do projeto:
HubRAM LA 2.3 - Consórcio estratégico nacional para redução do risco de seleção e disseminação de resistências aos antimicrobianos - Desenho e implementação de intervenções de reforço do uso responsável de antimicrobianos em agropecuária
Objetivos operacionais:
- Reduzir a emergência à resistência a antimicrobianos
Objetivos, atividades e resultados esperados:
No contexto da realidade nacional os dados referentes à vigilância da RAM são gerados por diferentes entidades publicas e privadas (tais como INIAV, DGAV, Academia, Laboratórios, INSA, DGS, APA), na estrutura de cada uma das quais são utilizadas diversas plataformas de registo, não interoperáveis (tornando inviável a sua integração), e em que não existem ferramentas adequadas a uma verdadeira análise de impacto das medidas implementadas no combate à RAM.
Na atual realidade portuguesa existem, de forma desagregada, várias plataforma importantes na problemática da RAM: plataformas de Prescrição Eletrónica Médico-Veterinária (PEMV) PT e SP, Plataforma de Gestão da Vigilância RAM, Sistemas Informativos da Saúde Animal (SISS, SISA, Gesequs, SICOA, SIRUM, SICOP), Sistemas de gestão de Biossegurança e Sistemas de gestão de Bem Estar Animal, Sistemas de Identificação Animal (SNIRA), REAP, Sistema de Gestão de informação relativa às explorações, Sistema de Gestão de informação relativa Segurança dos Alimentos + SIPACE (incluindo Alimentação Animal).
Perante este contexto, e sabendo que um dos elementos-chave, reconhecido pela FAO, para a monitorização e vigilância da RAM pelos países, consiste em providenciar abordagens harmonizadas para colheita, análise, interpretação e partilha de dados, Portugal deve reunir condições para ultrapassar esta realidade e fomentar a I&DT, tão necessária no contexto de um problema complexo e multifatorial como é o caso da RAM.
A agregação e investigação a desenvolver sobre toda a informação suscetível de se recolher é fundamental para a criação de instrumentos de apoio à decisão política e à definição de políticas sanitárias, entre outras, bem como a gestão, monitorização e avaliação dessas políticas aplicadas no âmbito do combate à RAM. O projeto propõe a criação de uma plataforma que será pioneira em toda a Europa.
No que se refere à linha de ação 2.3, o projeto prevê atividades organizadas em dois eixos:
(i) (A2.3.1) a realização de 3 projetos piloto, nos setores de produção de bovinos, aves e suínos. Estes projetos piloto visam testar e implementar planos de intervenção no âmbito de combate à RAM e respetiva monitorização (biossegurança, utilização de medicamentos, métodos alternativos de prevenção de doenças, bem-estar animal, caracterização de isolados ambientais e clínicos e análise de impacto). O objetivo é que este conhecimento contribua para a definição de novas políticas que mitiguem a RAM. A atividade está estruturada em 3 tarefas e é coordenada pela DGAV, participando o INIAV, a FMV, o ICBAS, o InovTechAgro, a IACA e as 2 PMEs do setor da produção animal (Suinisado, MCF), que integram a parceria. Além destas duas unidades de produção associa-se também uma unidade de produção avícula (Lusipintos, Lda) que declarou expressamente a vontade de participar no projeto, embora não reunisse condições de elegibilidade. Adicionalmente a atividade conta com a participação da FPAS e a cooperação da FEPASA e ANEB. Trata-se de uma atividade que será desenvolvida de forma articulada com as atividades que visam o estudo de novos indicadores e o sistema de classificação baseado na deteção automática de fatores de risco; Dada a complexidade multifatorial do sistema a desenvolver e a particularidade de cada espécie animal, foram, nesta fase, escolhidos os bovinos de carne, aves e suínos, pela sua relevância económica. Está, contudo, prevista uma ação mais alargada de caracterização dos níveis de risco existentes no tecido produtivo nacional, que se estende além destes projetos piloto prevendo sinergias com outros projetos complementares e com outras espécies animais (bovinos de leite, espécies cinegéticas, animais de companhia, aquacultura, entre outros).
(ii) (A2.3.2) ainda no âmbito da linha 2.3 o projeto compreende uma atividade de formação e capacitação, com especial enfoque para o uso prudente de antimicrobianos e RAM divulgando as novas abordagens a adotar no combate à RAM. Será também considerada a definição das áreas e âmbito de protocolos institucionais que permitam a divulgação e concretização dos resultados do projeto. Esta atividade é coordenada pela DGAV, participando o INIAV, a FMV, o ICBAS, o InovTechAgro, a IACA as 2 PMEs do setor da produção animal (Suinisado, MCF) e ainda um parceiro informal Lusipintos do setor avícola. Adicionalmente a atividade conta com a participação da FPAS e a cooperação da FEPASA e ANEB.
Os resultados do projeto apresentarão um significativo impacto em todo o tecido económico ligado à produção animal. Neste sentido apresenta um contributo de abrangência nacional. Por outro lado, prevê a criação de instrumentos e ferramentas de suporte à investigação científica, que servirão toda a comunidade de investigação nacional e internacional.
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