LewisiPT - O ácaro-de-Lewis, Eotetranychus lewisi: uma nova praga emergente, ou apenas mais um ácaro exótico?
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AcrónimoLewisiPT
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Código do projetoPTDC/ASP-PLA/1108/2021
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Programa financiadorFCT
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Orçamento total (€)38.993,75
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Cofinanciamento (%)100%
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Data de aprovação2021/07/28
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Data de início2022/01/17
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Data de conclusão2024/01/16
- INIAV
- SRA, INRAE (França)
- DGAV
Objetivo principal:
Esclarecer se o ácaro-de-Lewis constitui um problema fitossanitário para as culturas agrícolas em Portugal continental, considerando a sua recente introdução no território
Objetivos, atividades e resultados esperados:
O ácaro-de-Lewis, Eotetranychus lewisi, foi recentemente detetado no Algarve associado a Euphorbia pulcherrima, e pode vir a representar um problema às culturas agrícolas visto que se trata de uma praga de quarentena muito polífaga que se alimenta de mais de 75 espécies de plantas de 28 famílias botânicas, incluindo várias espécies economicamente importantes dos gêneros Citrus, Carica, Fragaria, Ficus, Olea, Prunus, Rubus e Vitis. A população Algarvia é a primeira estabelecida ao ar livre na Europa continental, pelo que não se sabe se irá causar problemas aos sistemas agrícolas locais. Mas E. lewisi está presente há mais de 30 anos na Ilha da Madeira sem menção de danos infligidos às culturas agrícolas (mas sem que tenha sido objeto de investigação), pelo que a situação atual e o estado de praga do ácaro-de-Lewis na Ilha carecem de investigação e esclarecimento.
Os objetivos deste projeto exploratório são fazer a primeira caracterização da população de E. lewisi recentemente detetada no Algarve, e compará-la criticamente com a população presente há vários anos na Madeira, identificando as plantas hospedeiras mais importantes (incluindo plantas não cultivadas e agrícolas), caraterizando os danos e os níveis populacionais em culturas agrícolas selecionadas, e avaliando os agentes bióticos de controlo das populações.
O projeto integra uma equipa científica multidisciplinar dos Institutos INIAV e SRA, do INRAE (França) e da DGAV.
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