PhageSTEC - Desenvolvimento de uma formulação de bacteriófagos encapsulados para redução de E. coli toxigenicas em ruminantes
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AcrónimoPhageSTEC
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Código do projetoPOCI-01-0145-FEDER-029628
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Programa financiadorFCT
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MedidaSistema de Apoio à Investigação Cientifica e Tecnológica
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Orçamento total (€)233 992,70
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Orçamento INIAV (€)18 750,00
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Cofinanciamento (%)100%
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Data de aprovação2018/04/10
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Data de início2018/07/26
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Data de conclusão2021/12/31
- Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
- International Iberian Nanotechnology Laboratory
- Universidade do Minho
- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Objetivo:
As E. coli produtoras de toxinas do tipo Shiga (STEC) são importantes patogeneos alimentares. Etas bactérias são residentes naturais do intestino de gado, especialmente ruminante, e chegam ao homem através do consumo de alimentos contaminados. Como apenas alguns serotipos de E. coli (ex. O157, O104) são problemáticos para humanos, pois a maioria das estipes fazem parte da flora comensal do intestino, é vital o desenvolvimento de estratégias pré-abate específicas, seguras e eficientes para controlar a população STEC.
Este projeto pretende usar bacteriófagos para controlar os serotipos STEC mais relevantes em Portugal. Os bacteriófagos são vírus que apenas matam bactérias, e que podem ser usados para eliminar serotipos de E. coli específicos. Serão isolados bacteriófagos da natureza específicos para os antigénios O mais relevantes em Portugal. Após encapsulamento para promover a sua estabilidade no intestino de ruminantes, os bacteriófagos serão utilizados numa intervenção pré-abate para o controlo de STEC em animais vivos, evitando o seu derramamento fecal e por conseguinte, promovendo a segurança do produto alimentar nas etapas de processamento posterior.
Atividades:
O projeto PhageSTEC está organizado em 4 atividades principais que serão articuladas entre varias instituições (INIAV, UM – líder do projeto, UTAD e INL).
A primeira tarefa, liderada pelo INIAV pretende compreender a epidemiologia da população STEC residente nos animais ruminantes, com especial enfoque na região norte de Portugal.
A segunda tarefa, liderada pela UM, usará o conhecimento epidemiológico gerado para um isolamento racional dos bacteriófagos contra os serotipos STEC relevantes.
Os bacteriófagos isolados serão encapsulados (Tarefa 3, liderada pelo INL) de forma a passarem o rúmen e resistirem às condições ácidas do abomaso encontradas no animal.
A formulação final será depois administrada via oral e validadas em animais vivos sob supervisão da UTAD (Tarefa 4).
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