SIVIZ - Development of an Integrated Surveillance and Alert System of Zoonosis in Portugal
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AcrónimoSIVIZ
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Código do projeto101132818
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Programa financiadorEU4Health Programme (EU4H)
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Orçamento total (€)699 492,38€
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Orçamento INIAV (€)249 279,87
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Cofinanciamento (%)80%
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Data de início2024/01/01
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Data de conclusão2026/12/31
- DGAV - Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
- INIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP
- MS - Ministério da Saúde – República Portuguesa
- INSA - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Resumo do Projeto:
Este projeto tem como objetivo desenvolver um Sistema de Informação para apoiar a abordagem One Health em relação à vigilância, resposta e comunicação sobre zoonoses aos stakeholders e ao público.
Ele visa a vigilância em animais domésticos e selvagens e no ambiente, incluindo vetores, de doenças zoonóticas notificáveis endêmicas e exóticas, como Febre do Nilo Ocidental, Febre do Vale do Rift, Febre do Congo-Crimeia, Encefalite Transmitida por Carrapatos, Febre Q e vírus da Hepatite E.
Através deste projeto, uma nova plataforma será desenvolvida permitindo a interoperabilidade de sistemas de informação e alerta existentes em saúde humana e animal, vetores e meio ambiente, coletando e gerenciando dados sobre doenças e patógenos. Isso permitirá, juntamente com o uso de várias matrizes de amostras e a implementação de técnicas laboratoriais inovadoras como WGS, a investigação de vias epidemiológicas e uma melhor avaliação de risco da possível disseminação de agentes zoonóticos entre reservatórios.
Esta plataforma também será utilizada para compartilhar informações sobre alertas e orientações com One Health para profissionais e o público em geral, através de um microsite (também a ser desenvolvido no âmbito do projeto), e para promover a conscientização cidadã e incentivar comportamentos responsáveis e positivos em relação à saúde e prevenção de zoonoses.
Objetivos:
A vigilância de certas zoonoses está bem estabelecida em Portugal, tanto na saúde humana quanto na animal. Ambas as autoridades de saúde humana e animal têm seu próprio fluxo organizado de dados com seus laboratórios de referência nacionais: O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica SINAVE, gerido pelos serviços de saúde oficiais (DGS), integra dados do INSALab, o sistema de informação do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Um novo módulo do SINAve amb está em desenvolvimento para incluir dados ambientais relacionados a eventos de saúde humana.
A integração de dados entre os serviços veterinários oficiais (DGAV) e o laboratório nacional de referência em saúde animal (INIAV) está atualmente em desenvolvimento. Até o momento, a troca de informações e intervenções conjuntas entre os setores humano e animal são limitadas, focando na troca de alertas e cobrindo surtos de poucas doenças como a Febre do Nilo Ocidental ou a brucelose. O reforço da abordagem One Health (OH), desde o campo até os níveis de administração central, foi identificado como uma prioridade estratégica para Portugal.
O objetivo geral desta proposta é estabelecer um sistema nacional integrado e inovador de vigilância para Febre do Nilo Ocidental, Febre do Vale do Rift, Febre do Congo- Crimeia, Encefalite Transmitida por Carrapatos, Febre Q e Hepatite E em animais e no ambiente, complementando a vigilância dessas zoonoses em humanos e, portanto, reforçando a capacidade de resposta sob uma abordagem One Health e a comunicação com o público sobre a prevenção e controle de zoonoses. Também inclui a submissão sistemática de dados à EFSA para avaliação de risco, beneficiando os Estados Membros da UE e países terceiros vizinhos.
O desenvolvimento deste projeto também contribuirá para a capacitação das entidades envolvidas e o estabelecimento de mecanismos de coordenação promovendo a troca regular de conhecimento, a avaliação conjunta de riscos e a comunicação transparente e baseada na ciência para profissionais e o público. Portanto, este projeto abordará totalmente os objetivos e prioridades do chamado, contribuindo para a ampliação da vigilância existente e o estabelecimento de uma abordagem One Health que possa ser reforçada nos próximos anos.
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