Em Portugal contribuíram para este estudo os Investigadores do INIAV / Polo de Inovação de Dois Portos / Estação Vitivinícola Nacional, Jorge Cunha (atual curador) e José Eiras-Dias (fundador e primeiro curador) do banco de germoplasma da diversidade inter-varietal das variedades de videira autóctones, a Coleção Ampelográfica Nacional, referência da FAO, PRT051.
A coleção tem permitido alavancar o setor produtivo nacional fazendo uso da ciência desenvolvida em Portugal e no Mundo. Este contributo foi fundamental para perceber que os episódios glaciares dividiram as Vitis vinifera ssp sylvestris orientais das ocidentais, pelo que as nossas diversas videiras silvestres estão adaptadas ao território há mais ou menos 500 mil anos.
Foi também importante para perceber que temos uma identidade local de diversidade proveniente da domesticação das uvas de mesa que ocorreu no próximo oriente. Esta etiqueta no ADN, foi encontrada na Casta Malvasia Fina, o que explica muita da diversidade autóctone de castas existente unicamente em Portugal.
Para mais informações: Dual domestications and origin of traits in grapevine evolution | Science
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