A equipa do INIAV (Margarida Duarte e Mónica Cunha) esteve, com a equipa do CIBIO (Ana Serronha) e a FENCAÇA (Jacinto Amaro, Ana Perdigão e Jorge Santos), no passado dia 5 de março de 2018, na Zona de Caça Associativa Herdade da Abrunheira, Paço de Aragão e outras, localizada no Ciborro, Montemor-o-Novo, a instalar os dispositivos necessários para a monitorização indireta das populações de leporídeos, através do método de contagem de excrementos em pontos fixos.
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No passado dia 1 de março de 2018, decorreu, no âmbito do processo de reintrodução do Lince-Ibérico em Portugal e do projeto Life+Iberlince, a solta de dois exemplares de linceIbérico, um macho (Ouriço) e uma fêmea (Odelouca), oriundos do Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro (CNRLI), localizado em Silves. Os animais foram libertados na Herdade da Sobreira, concelho de Serpa, esperando-se que se integrem na população distribuída no Vale do Guadiana. Esta quarta temporada de libertações, que decorrem em território nacional desde 2015, visa garantir o reforço populacional da espécie e a diversidade genética adequados ao restabelecimento de uma população selvagem autónoma.
As investigadoras Mónica Cunha (INIAV IP) e Margarida Duarte (INIAV IP)
estiveram no passado dia 24 de fevereiro de 2018 na Zona de Caça Associativa
Herdade da Abrunheira, Paço de Aragão e outras, localizada no Ciborro,
Montemor-o-Novo, a convite da Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), para
participação na Grande Montaria, que encerra a época venatória 2017/2018 para
as espécies de caça maior pelos processos de Batida e Montaria. O evento reuniu
cerca de 60 caçadores unidos pelo amor pela natureza e a paixão pela caça. A
caça ao javali, gamo, veado, corço e muflão, decorre até à próxima época apenas
pelo processo de Espera.
O Grupo de trabalho +Coelho participou no Colóquio intitulado “O Javali e os seus impactos no ecossistema e na gastronomia”, inserido no Festival Ibérico do Javali, que decorreu de 23 a 25 de fevereiro de 2018, em São Marcos do Campo, concelho de Reguengos de Monsaraz. As investigadoras Mónica Cunha (INIAV IP) e Margarida Duarte (INIAV IP) aproveitaram a ocasião para divulgar as atividades e o modelo de funcionamento da parceria +Coelho, um consórcio de nove instituições com competências e áreas de atuação distintas, mas convergentes e complementares na missão conjunta de controlar a doença hemorrágica viral dos coelhos e reverter o declínio das populações de coelho-bravo.
O Grupo de trabalho +Coelho recolheu amostras de lebre Ibérica (Lepus granatensis) em dois eventos de caça a corricão, à lebre, que decorreram a 28 de janeiro, em Évora - Herdade da Bala, e mais recentemente, a 24 de fevereiro em Pavia - Herdade Monte de Tera. Embora, até à data, não se tenha detectado o vírus da nova variante (RHDV2) em lebre Ibérica, ou reportado mortalidade nesta espécie devido a Doença Hemorrágica Viral, é sabido que várias outras espécies de lebre (Lepus spp.) são susceptíveis a este vírus, desenvolvendo doença de evolução fatal, ao contrário do que se verificou no passado para as variantes clássicas, não mais detectadas desde a introdução do vírus em Portugal, em 2010.
A convite da Associação de Estudantes da Universidade de Évora (AEMVUE), o Grupo de trabalho +Coelho participou nas Jornadas de Espécies Cinegéticas 2018, que decorreram de 10 a 11 de Fevereiro de 2018, naquela Universidade, no pólo da Mitra, Évora. As Jornadas contaram com a participação de vários oradores oriundos da academia, de entidades da Administração Pública, bem como das organizações do setor da caça.
No âmbito da vigilância sanitária das populações de leporídeos no contexto do
Plano de Ação para o Controlo da Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos
(Despacho n.º 4757/2017 de 31 de maio), efetuou-se, uma vez mais, no dia 14
de janeiro de 2018, a colheita de material biológico em vida de coelho-bravo.
Para o efeito, a equipa do INIAV deslocou-se a Aldeia Gavinha (concelho de
Alenquer) onde procedeu à captura de coelhos-bravos, com recurso a
armadilhas, para colheita de sangue e monitorização do estado geral de saúde
dos leporídeos. Todos os animais capturados foram seguidamente libertados.
No âmbito do Plano de Ação para o Controlo da Doença Hemorrágica Viral dos
Coelhos (Despacho n.º 4757/2017 de 31 de maio) e do projeto “+COELHO:
Avaliação Ecossanitária das Populações Naturais de Coelho-Bravo Visando o
Controlo da Doença Hemorrágica Viral”, está previsto o reforço das boas
práticas de gestão, incluindo um conjunto de medidas de gestão cinegética e de
conservação que passam pela recuperação dos habitats, disponibilização de
água, alimento e abrigo, favoráveis à proliferação e estabilidade das populações
naturais de coelho-bravo.
Tendo em vista a capacitação das Organizações do Setor da Caça (OSC) que integram o Grupo de Trabalho +Coelho (Fencaça, ANPC e CNCP) para a realização dessas avaliações populacionais, decorreu, nos dias 11 e 12 de janeiro de 2018, uma ação de formação teorico-prática, organizada pelo CIBIO e o INIAV, dirigida aos técnicos das três OSC que estarão no terreno a monitorizar as populações naturais de coelho-bravo.
No âmbito da vigilância sanitária das populações de leporídeos que decorre desde setembro passado como uma das medidas do Plano de Ação para o Controlo da Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos (Despacho n.º 4757/2017 de 31 de maio), a equipa do INIAV do projeto +COELHO acompanhou, no passado dia 21 de dezembro, os caçadores da FENCAÇA na Herdade Fonte Paredes, em Avis, Concelho de Portalegre. Este ato venatório foi dedicado à caça menor e em particular à lebre.